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Mostrando postagens de março, 2017

Vida após a morte – quando perdemos alguém que amamos

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Vida após a morte – quando perdemos alguém que amamos E depois de tudo que sofremos, das roupas que doamos, dos bens que nos desfazemos, e depois que a pessoa amada parte junto com uma parte da nossa vida.... Existe vida para quem fica? Faço essa reflexão após um ano da perda de uma filha. E conversando com outras pessoas que também perderam alguém, a pergunta é sempre a mesma, e agora? Como continuar? Toda perda é difícil, seja de pai, mãe, filho, esposo, amigo, sempre é difícil. E depois que a pessoa parte, que todos choram, que a rotina volta nas nossas vidas, e todos seguem seus caminhos, para quem perdeu alguém esse caminho muitas vezes não faz mais sentido. Ouvi a história de uma pessoa que perdeu tragicamente o marido pouco mais de trinta dias atrás e ela dizia, “e agora? Como vai ser? Meus amigos e família já voltaram para sua rotina mas eu ainda não consegui. Nos primeiros dias todos estavam comigo mas agora me sinto sozinha e ninguém mais fala esse assunto comigo.”

História completa de perda e superação

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Eu passei por um momento muito triste em minha vida. Quero convidá-los a conhecer minha história, pois mesmo diante de muita dor, pude aprender muito. Para dar sentido a essa dor quero ajudar a quem quiser me ouvir. Sonhei a vida toda, então um dia alguém veio e me disse: acorda! O pesadelo começou! Sonhei minha vida toda em ser mãe, desejei, planejei até que recebi esse dom. A vida toda desejei ter muitos filhos, ter a casa cheia, crianças correndo, fazendo bagunça, chorando, brincando...também sonhava em leva-los a escola, depois faculdade, conhecer os namorados, incomodar minhas noras...proteger, abraçar, cuidar! Esse é o desejo de toda mulher que quer ter filhos, e eu quis ter muitos! Mas nunca imaginei que poderia ser tão difícil. Em sete meses fui do céu ao inferno, descobri que estava grávida e perdi minha filha sem poder fazer nada! Depois do que passei descobri que assim como existem muitas mulheres desejam ter filhos, existem muitas que perdem seus filho

Capítulo final...

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Todos passamos por experiências difíceis. Eu passei por um momento muito triste em minha vida. Quero convidá-los a conhecer minha história, pois mesmo diante da dor, pude aprender muito. Para dar sentido a essa dor quero ajudar a quem quiser me ouvir. Capítulo 7: Resolvi contar minha história depois de ver o depoimento de tantas famílias após perderem alguém que amavam, de ver como estava sofrendo não só pela perda, mas pelas dificuldades que o luto carrega junto. Como já contei anteriormente, depois de muito sonhar e planejar engravidei, mas com cinco meses de gestação descobri que estava com trombofilia, que não permitiu que minha filha se desenvolvesse devidamente, fiquei 33 dias internada com risco até ela nascer, viveu 35 difíceis dias na CTI neonatal, tive a honra de pegar ela no colo três vezes, peguei na mão dela, falei e cantei para ela. Até que cheguei ao hospital para uma visita e vi ela coberta com uma mantinha para aquece-la e a médica disse que ela havia ti

Um abraço cura muuita dor! Experimente esse milagroso remédio!

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Todos passamos por experiências difíceis. Eu passei por um momento muito triste em minha vida. Quero convidá-los a conhecer minha história, pois mesmo diante da dor, pude aprender muito. Para dar sentido a essa dor quero ajudar a quem quiser me ouvir. Capítulo 6: Mamães e papais! Vocês serão para sempre! Desde o primeiro dia! Só quem tem um filho sabe realmente como é o sentimento de ser pai ou mãe! A força desse amor que nasce com essa vida! Sabemos que a mãe começa a ter o vínculo com o bebê quando ele ainda está na barriga e o pai antes do nascimento pode apenas imaginar esse filho, mas o vínculo mais forte se inicia após o nascimento, quando ele pode pegar o bebe nas mãos, o sentir e começar essa construção maravilhosa de contato e vínculo entre pai e filho. Eu tenho aprendido durante essa experiência que nunca devemos julgar os sentimentos do pai e da mãe, e principalmente comparar uma mãe com outra, seu comportamento, sentimento, reação... cada um sabe o que

Valorize cada segundo ao lado de quem ama, pois esse segundo....já passou!

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Todos passamos por experiências difíceis. Eu passei por um momento muito triste em minha vida. Quero convidá-los a conhecer minha história, pois mesmo diante da dor, pude aprender muito. Para dar sentido a essa dor quero ajudar a quem quiser me ouvir. Capítulo 5: Foram 35 dias de luta. Minha filha lutou por 35 dias na CTIneonatal. Muito pequena, frágil e delicada. Chamava ela de Smurfette, pelo tamanho e delicadeza semelhante. Vendo ela lá todos os dias aprendi que precisamos viver um dia após o outro, e que não temos o poder de adiantar as coisas. Quantas lições aprendi vendo ela lá, aprendi que não tenho o controle de tudo, que amor não se mede em atitudes, que o medo pode nos deixar mais fortes, que por amor a um filho esquecemos de nós mesmos, e acho que a principal de todas as lições é que precisamos saber aproveitar o momento, valorizar cada segundo pois eles passam e podemos perder muita coisa em um segundo. Quando estava com ela, vi pequenos movimentos que

Perdoe-se, a vida também é responsável!

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Todos passamos por experiências difíceis. Eu passei por um momento muito triste em minha vida. Quero convidá-los a conhecer minha história, pois mesmo diante de muita dor, pude aprender muito. Para dar sentido a essa dor quero ajudar a quem quiser me ouvir. Capítulo 4: Os dias iam passando e não haviam notícias boas, o quadro não piorava mas o que eu queria era alguma notícia boa, e elas não vinham. Com a trombofilia minha filha não ganhava peso, e cada ultrassom era uma tortura em ver que os dias passavam e ela não desenvolvia como precisava. Depois de 33 dias internada precisei fazer uma cesárea de emergência pois tudo estava complicando, neste momento minha tortura espera da minha filha acabou! Ela estava chegando e eu poderia ver ela! Mas imagine, um bebê nascer com apenas 6 meses de gestação, sendo ela de alto risco, com uma placenta totalmente deficiente para suprir o que minha filha precisava. Quando vi ela chorei de emoção e de medo, pois era um quadro c

Continue, ainda há folego em você! Acredite!

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Todos passamos por experiências difíceis. Eu passei por um momento muito triste em minha vida. Quero convidá-los a conhecer minha história, pois mesmo diante de muita dor, pude aprender muito. Para dar sentido a essa dor quero ajudar a quem quiser me ouvir. Capítulo 3:          Nesta parte da história, quero leva-los a uma reflexão sobre a esperança. Acredito que ela foi o combustível para sobreviver aos 70 dias que passei hospitalizada. Desde o primeiro diagnóstico médico eu ouvia sobre os riscos que nos duas estávamos correndo. Mas lá no fundo do meu coração eu decidi não desistir, eu acreditava que mesmo sendo apenas 1% de chance, ainda havia chance, e dediquei meus dias para minha filha, foram 33 dias até que ela nascesse, mesmo  eu não imaginando quando isso iria acabar. Eu acordava todo dia, pensando: “mais um dia, vamos lá”, e quando fazia exames e não havia melhoras eu pensava” boa notícia, nada piorou”! e assim foram passando os meus dias, acreditando no b

Capítulo 2 de uma história de superação

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Todos passamos por experiências difíceis. Eu passei por um momento muito triste em minha vida. Quero convidá-los a conhecer minha história, pois mesmo diante de muita dor, pude aprender muito. Para dar sentido a essa dor quero ajudar a quem quiser me ouvir. Capítulo 2:           Você já passou por algum período tão difícil a ponto de achar que não iria aguentar? Acredito que todos já passamos... Continuando a história, com cinco meses de gestação descobri que estava com trombofilia que levou à pré eclampsia. Um susto, do nada fui com dores para o hospital e fiquei internada, ouvindo que sairia somente depois que o bebe nascesse. Com isso passei todos os dias da internação em uma constante tortura, ouvindo que minha filha poderia não sobreviver pois devido a trombofilia ela estava com baixo peso extremo e muitos riscos para ela e para mim! Imagine, da noite para o dia tudo se transformou, do céu fui para o inferno mas descobri que o meu limite era muito maior que e
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Todos passamos por experiências difíceis. Estou aqui para compartilhar a minha. Eu passei por um momento muito triste em minha vida. Quero convidá-los a conhecer minha história, pois mesmo diante de muita dor, pude aprender muito. Para dar sentido a essa dor quero ajudar a quem quiser me ouvir. Capítulo 1:   Sonhei a vida toda, então um dia alguém veio e me disse: acorda! O pesadelo começou! Vou explicar:   Sonhei minha vida toda em ser mãe, desejei, planejei até que recebi esse dom,   desejei ter muitos filhos, ter a casa cheia, crianças correndo, fazendo bagunça, chorando, brincando...também sonhava em leva-los a escola, depois faculdade, conhecer os namorados, incomodar minhas noras...proteger, abraçar, cuidar! Acredito que esse é o desejo de toda mulher que quer ter filhos, e eu quis ter muitos! Mas nunca imaginei que poderia ser tão difícil. Em sete meses fui do céu ao inferno, descobri que estava grávida e perdi minha filha sem poder fazer nada! De