Em que momento ensinamos nossos filhos a aceitar a violência?

 

O que é violência? “Violência significa usar a agressividade de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico”.

 

Atualmente é tão comum ouvir sobre violência nos noticiários quanto saber a previsão do tempo para amanhã. Não sei se já assisti algum dia um noticiário que não traga não só um, mas vários episódios de violência. Se pensarmos nos últimos acontecimentos que estão sendo tão comentados, podemos ver claramente a violência nas escolas, entre colegas, dentro de avião, entre políticos, e até em programas de entretenimento que tem o objetivo de divertir o público e novelas voltadas a adolescentes.

E hoje me pergunto quando aprendemos a aceitar a violência? Esperamos que ela exista entre bandidos, nas guerras, mas e se a violência estiver dentro de casa ou nas escolas? E se a violência está explicita na televisão em horários que nossos filhos assistem?

Precisamos refletir em como estamos nos posicionando diante disso. Aprender o que é e quando ocorre a violência, então será o primeiro passo para poder ensinar nossos filhos e orientá-los que em nenhum momento da vida eles devem aceitar a violência.

Muitas pessoas (e não digo só mulheres pois todos podem passar por isso um dia), não tem uma referência de o que é violência e como sair dela. Poderia ficar aqui horas citando exemplos de tipos de violência, mostrando onde e como ela acontece. Mas apenas quero levantar um questionamento, sobre como estamos nos posicionando diante do que vemos e vivemos.

Muitas vítimas nem imaginam que o que estão passando não é só um momento de stress, mas sim uma violência, elas podem ter crescido em um meio de violência psicológica constante, viram a mãe levando um tapa ou o pai sendo empurrado e por isso aceitam algumas atitudes violentas do marido por acharem que só isso não tem problema. Vítimas de agressores normalmente estão vulneráveis e não imaginam que vivem em uma vida de violência, principalmente diante da psicológica, pois a falta de amor próprio leva as pessoas aceitarem qualquer coisa em troca de afeto, mesmo que seja temperado com muita violência.


Esse assunto não pode acabar, não podemos nos calar, é preciso sempre questionar, orientar e salvar, tanto as vítimas de violência como os agressores para que coloquem fim em suas ações. E principalmente: precisamos estar atentos ao que ensinamos sobre violência para nossos filhos, pois eu ainda tenho esperança que talvez no mundo que meus netos vivam isso possa ser o início de um mundo mais humano e menos destruidor.


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